Na última quarta-feira (25/11), no final da tarde, foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro a medida do governo federal que decidiu antecipar o fim da isenção do IOF sobre operações financeiras, o Decreto Nº 10.551 publicado no diário oficial:
§ 6º Nas operações de crédito contratadas entre 3 de abril de 2020 e 26 de novembro de 2020, a alíquota adicional do IOF de que trata o § 5º fica reduzida a zero.”
A isenção teria validade até o fim do ano, mas voltou a ser cobrada na sexta feira dia 27/11.
Esta decisão, segundo o governo federal, foi para compensar o gasto com gratuidade temporária de tarifa de energia elétrica das cidades afetadas pelo apagão de novembro no estado do Amapá.
O que muda com isto?
Entendemos que as empresas que fizeram seu planejamento financeiro prevendo a realização de investimentos, captações para reforçar o seu fluxo de caixa ou até mesmo seu estoque, ainda neste ano de 2020 (buscando isenção IOF), deverão repensar a sua estratégia de forma muito rápida, pois estes custos de IOF (1,5%aa + 0,38% flat para PJ) terão que ser repassados ao mercado ou suas margens podem ficar comprometidas e trazer problemas na saúde da empresa.
E agora, o que fazer?
Nós da Truth Finance, atuamos em cima da necessidade do cliente e buscamos ofertar opções de crédito “on demand” que tenham prazo e taxas competitivas, tanto em operações com recursos locais como também nas captações em moeda estrangeira. Nossa recomendação é focar nas modalidades de captação com prazo mais longo, não somente as tradicionalmente conhecidas e na prateleira das instituições, mas aquelas que proporcionem melhor aplicabilidade a realidade da empresa e ao seu planejamento estratégico de longo prazo.
Do outro lado, temos o mercado financeiro nacional cada mais competitivo em quantidade de players, mas ainda muito seletivo na concessão do crédito e analisando risco x garantia da operação, mas também quebrando alguns paradigmas e aceitando negociar um modelo mais atrativo de garantia que atende o momento atual do país.
Edu Oliveira
Possui 35 anos de experiência atuando em Grandes Instituições Financeiras, como Diretor Executivo em Cooperativas de Crédito.
